quarta-feira, 29 de junho de 2016

As partes do microscópio e suas funções

Utilizado para visualizar minúsculas estruturas, o microscópio é um equipamento essencial para qualquer laboratório. Isso porque o dispositivo permite a visualização de células, auxiliando no desenvolvimento da citologia e compreensão do funcionamento do corpo humano.
Resultado de imagem para microscopio 

O tipo de microscópio mais utilizado atualmente é o óptico , que funciona com um conjunto de lentes que ampliam a imagem a imagem transpassada por um feixe de luz. Conheça as partes principais desse mecanismo:

Sistema de oculares: contêm duas lentes oculares, que ampliam a imagem formada pelas objetivas, ajustando possíveis deficiências ópticas. Sua capacidade de aumento gira em torno de 10x a 15x.

Lentes objetivas: conjunto de lentes que se sobrepõem, ampliando a imagem do objeto observado. Geralmente, um microscópio tem três ou quatro lentes objetivas, proporcionando poderes de aumento que variam de 4x, 10x, 40x e 100x.

Revólver: utensílio giratório que acopla as lentes objetivas, modificando o aumento de acordo com o giro.


Platina: plataforma plana que tem como função suportar o material ou lâmina que está em observação. Possui uma passagem de vidro por onde os raios de luz atravessam.

Diafragma: controla tamanho e intensidade do cone de luz que é projetado sobre o objeto.

Condensador: controla o foco e posicionamento da luz sobre a amostra analisada.

Botão macrométrico: permite a movimentação da platina para cima e para baixo, favorecendo o melhor ajuste de foco.

Todas as informações foram retiradas do site Prolab


terça-feira, 28 de junho de 2016

Diferença entre pipeta graduada e pipeta volumétrica

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Instrumento essencial nos laboratórios em geral, a pipeta é um dispositivo cuja principal função é a medição precisa e o transporte de quantidades de volume líquido. Seu funcionamento se dá pelo sistema de vácuo: em sua base há uma abertura por onde entra o líquido, e em seu topo existe uma ou mais saídas para o ar.


Quando se coloca uma pipeta em um líquido, a substância entra por sua base e preenche toda a sua parte interna. Após isso se fecha a abertura no topo para criar o vácuo que vai manter o líquido dentro da pipeta. No caso da pipeta graduada, para realizar a captura de uma quantidade exata é preciso sugar e soltar aos poucos, até que se alcance a quantidade desejada. Já em pipetas volumétricas, a medida é marcada por uma linha.


Tipos de pipetas

 Pipeta graduada
Apresenta graduações ao longo de sua estrutura que possibilitam a sucção de variadas quantidades de líquido. Esse modelo não pode ser aquecido e é utilizado para a medição de pequenos volumes e volumes variáveis.

Pipeta volumétrica
Utilizada para medição e transferência de volumes de líquidos. Esse modelo possibilita o transporte de apenas uma determinada quantidade de volume, e não pode ser aquecido por conta de sua grande precisão de medida.

Pipeta de Pasteur
Um modelo bastante simples, criado pelo médico francês Louis Pasteur. Não apresenta abertura no topo, apenas em sua base para entrada de líquido. Possui um “balão” que, quando pressionado, expele o ar para o exterior da pipeta. São comumente produzidas em plástico e são descartáveis.

Pipeta Eletrônica
Usadas em laboratórios de pesquisa e em exames médicos que demandam grande precisão, possui pontas descartáveis para evitar contaminações.

Todas as informações foram retiradas do site Prolab



Tipos de pipetas usadas em laboratório e suas funções


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Muito utilizadas em laboratórios de modo geral, as pipetas são instrumentos específicos para medição e transferência de líquidos. O grande diferencial deste dispositivo, e o que faz dele tão importante, é a precisão com que separa os diferentes líquidos, garantindo resultados confiáveis.

Existem diferentes modelos de pipeta, como a pipeta graduada, volumétrica, automática, micropipetas (ideal para níveis baixos de líquidos) e pipetas eletrônicas. Conheça um pouco mais sobre cada uma delas e suas principais aplicações no laboratório:


Pipetas Manuais

São o tipo mais comum de pipeta, e estão disponíveis em maior quantidade de modelos.

Pipeta de Pasteur: a mais comum, possui apenas abertura inferior e conta com um balão que expulsa o ar quando pressionado. São mais baratas, fabricadas em plástico e descartáveis;
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Pipeta volumétrica: são perfeitas para medição e transferência de líquidos. Não podem ser aquecidas em hipótese alguma, pois isto alteraria a precisão;
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Pipeta graduada: apresenta diversas graduações em sua extensão, o que permite a sucção de distintos níveis de líquidos. A pipeta graduada pode ser graduada de escoamento parcial (com duas marcas de calibração e duas linhas coloridas no topo) ou pipeta graduada de escoamento total (graduada até a ponta inferior e com uma linha colorida no topo).
Resultado de imagem para pipeta graduadas 

Pipetas Eletrônicas


Possibilita uma medição muito mais precisa do que os modelos manuais, porém são instrumentos laboratoriais com preço mais elevado. As pipetas eletrônicas estão mais presentes em laboratórios que realizam exames médicos ou pesquisas. Um ponto interessante das pipetas eletrônicas é que as pontas são normalmente descartáveis, o que evita contaminação.
São classificadas entre:

Micropipeta digital tipo monocanal: eficaz para dispensa tanto de volume fixo, como também de volume variável;

Resultado de imagem para pipeta digital monocanal
Micropipeta digital tipo multicanal: permite somente dispensa de volume variável;
Resultado de imagem para pipeta digital multicanal 
Micropipeta eletrônica padrão e multicanal: no primeiro caso (padrão) é uma micropipeta eletrônica do tipo dispensa de volume fixo ou variável. Já o modelo multicanal é somente para volume variável.
Resultado de imagem para pipeta eletronica padrao e multicanal 
Todas as informações foram retiradas do site Prolab






 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Calibração de vidrarias volumétricas de laboratório


 Resultado de imagem para calibração de vidrarias

Para todos os tipos de experimentos realizados em laboratório, são necessários cuidados com a pureza dos reagentes e soluções, com a limpeza do material e com a calibração dos aparelhos e vidrarias volumétricas. Essas precauções são imprescindíveis para a confiabilidade dos resultados.

A calibração é um procedimento que garante um resultado analítico confiável. É uma técnica que pode ser feita no próprio laboratório utilizando calibradores, ou por um laboratório especializado, que aplica o processo de comparação com padrões , seja nas vidrarias, balanças ou termômetros.

No caso da vidraria, a situação é mais complexa. Estes materiais recebem de seus fabricantes certificados de lote, mas estes documentos não substituem o certificado de calibração, uma vez que são feitos por meio de um controle de qualidade amostral, com uma estimativa estatística e não pontual.

A calibração de vidraria também é feita por métodos diferentes dos demais aparelhos de bioquímica. Os procedimentos adotados pelos laboratórios da Rede Brasileira de Calibração (RBC) são padronizados junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia — Inmetro, o que torna seus processos similares e comparáveis.

A falta de calibração ou uma calibração falha podem causar erros sistemáticos, caracterizados pela repetibilidade da falha em análises realizadas sob condições semelhantes. Por isso, há a necessidade de buscar laboratórios credenciados e que adotem métodos eficazes e padrões de referência atestados pelas convenções nacionais e internacionais de medida.

Todas as informações foram retiradas do site Prolab

Limpeza de vidrarias e materiais de laboratório


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São chamados de “vidraria” todos os instrumentos fabricados em vidros e que são utilizados para medições e experiências dentro de um laboratório, tais como buretas, almofarizes, cálices e condensadores, cubas para coloração, frascos e pipetas.  Por se tratarem de instrumentos aplicados em análises que exigem precisão e clareza, sua higienização é fundamental para que os resultados estejam corretos.

Em geral, as vidrarias são utilizadas para a medição de variados tipos de substâncias líquidas, dia após dia, e que podem influenciar diretamente nos resultados quando não existe uma limpeza correta dos materiais de laboratório.

O primeiro passo para realizar uma limpeza correta de vidrarias e materiais de laboratório é saber quais os tipos de substâncias foram utilizadas nos instrumentos. Isso porque existem métodos, produtos e tipos de limpezas específicos para soluções químicas comuns ou orgânicas. Confira as diferenças e detalhes de cada técnica:

Soluções químicas comuns

  • Para limpeza de soluções solúveis, como cloreto de sódio ou sacarose, é preciso limpar de três a quatro vezes com água deionizada. Em seguida, é necessário deixar o vidro secando antes de guardá-lo;
  • Ao limpar vidrarias que acabaram de ser utilizadas com soluções insolúveis, como hexano ou clorofórmio, deve-se lavar com água deionizada e também deixar descansar na sequência. Repita o processo de três a quatro vezes e, se necessário, utilize solventes;
  • Em vidrarias utilizadas para análises de HCI concentrado e outros ácidos fortes, a indicação é realizar a limpeza (de três a quatro vezes) sob um exaustor, lavando a vidraria em água corrente abundante;
  • Bases fortes também exigem a limpeza sob exaustor e em uma fonte abundante de água corrente, como uma torneira. A vidraria, neste caso, também precisa secar naturalmente;
  • Já no caso de bases e ácidos fracos, é preciso utilizar água deionizada e repetir a limpeza de três a quatro vezes antes de colocar o vidro para secar.

Vidrarias especiais

  • Quando utilizadas em química orgânica: deve-se lavar a vidraria com o solvente adequado e indicado pelo fabricante. Além disso, faça todo o processo com água deionizada (para solúveis em água) e etanol (solúveis em etanol). Caso precise esfregar a vidraria, utilize uma escova própria para vidro, com água quente e sabão, enxaguando abundantemente em água corrente;
  • Para limpar buretas de laboratório, é preciso utilizar sabão e água quente, enxaguando a vidraria em água corrente e repetindo o processo de três a quatro vezes. Lembre-se: uma bureta precisa estar sempre 100% limpa;
  • Balões volumétricos e pipetas laboratoriais: dependendo do produto químico utilizado, é preciso deixar tais vidrarias em molho de um dia para o outro em água morna com sabão. Após este período também é recomendável esfregar com escova adequada e enxaguar com água corrente.

Dicas para limpeza correta  de vidrarias no laboratório

É fundamentar evitar secar as vidrarias de laboratório com pano, toalha ou secador de ar. Isto é necessário devido a impurezas e pequenas fibras que podem grudar na vidraria e influenciar diretamente uma futura medição. Outra sugestão diz respeito à necessidade de utilizar uma vidraria que ainda está secando naturalmente: lave ela de duas a três vezes com acetona.

Todas as informações foram retiradas do site Prolab.

Ciclo da Ameba